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Fdeandrea Atividade Física e Saúde

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

“Mitos e verdades sobre alongamento e flexibilidade"



Inúmeros são os estudos realizados que afirmam diversos benefícios e prejuízos dos exercícios de alongamento e ganhos de flexibilidade. Quanto à prevenção de lesões, muitos são os autores que defendem a idéia de que o alongamento tem uma importante ação preventiva. Porém, podemos observar que a maioria dos que são a favor desta idéia, destacam o alongamento como parte importante do treinamento e não como sendo apenas alguns exercícios preparatórios antes do treino. Em se tratando de exercícios de alongamento após esforços físicos, parece que o ideal são exercícios moderados de alongamento para evitar um encurtamento muscular, não devendo, portanto, serem utilizados exercícios visando ganhos de flexibilidade, pois o músculo fatigado não pode responder prontamente ao reflexo de proteção Almeida; Jabur (2006).
Alongamento é o termo usado para descrever os exercícios físicos que aumentam o comprimento das estruturas dos tecidos moles e, conseqüentemente, a flexibilidade. O autor também considera flexibilidade como a capacidade física responsável pela máxima amplitude de movimento músculo articular de uma ou mais articulações sem o risco de lesão Achour (1996).
A flexibilidade é tão importante para atletas como para pessoas sedentárias. Uma vez que a amplitude articular de determinada articulação esteja comprometida, alguma limitação se manifestará e poderá comprometer o desempenho esportivo, laboral ou de atividades diárias. Os exercícios de alongamento tendem a restabelecer níveis satisfatórios de mobilidade articular e reduzir tensões musculares, resultando numa melhor mecânica articular. No indivíduo sadio, a amplitude articular é influenciada pelos ligamentos, comprimento dos músculos e tendões, e tecidos moles. Já em pessoas com limitações patológicas, os problemas podem ser agravados por processos inflamatórios, redução da quantidade de líquido sinovial, presença de corpos estranhos na articulação e lesões cartilaginosas Marchand (2002).

No indivíduo sadio a amplitude articular é influenciada pêlos ligamentos, comprimento dos músculos e tendões, e tecidos moles. Já em pessoas com problemas patológicos, as limitações podem ser agravadas por processos inflamatórios, redução da quantidade de líquido sinovial, presença de corpos estranhos na articulação e lesões cartilaginosas (WERLANG, 1997). 
O bom nível de flexibilidade varia de acordo com a necessidade de cada um, logo, a boa flexibilidade é aquela que permite ao indivíduo realizar os movimentos articulares, dentro da amplitude necessária durante a execução de suas atividades diárias, sem grandes dificuldades e lesões (BLANKE, 1997). 
O sedentário tende a ter menor grau de flexibilidade que o indivíduo ativo e este fato é agravado com o passar dos anos, pois, o nível de flexibilidade tende a diminuir e com isso aumentam os riscos de: lesões, dores, problemas posturais, e a realização de atividades diárias (WERLANG, 1997).
Alongamento e prevenção de lesões
O uso de exercícios de alongamento para aumentar a flexibilidade é, geralmente, baseado na idéia de que ele pode diminuir a incidência, a intensidade ou a duração da lesão músculo tendinosa e articular. Uma extensibilidade articular mínima parece ser vantajosa em alguns esportes e atividades para prevenir a distensão muscular. Em outras palavras, parece ser uma amplitude de flexibilidade ideal ou favorável que irá prevenir a lesão quando os músculos e articulações forem superalongados acidentalmente Alter (1999).
O alongamento protege as juntas e músculos contra danos, pois melhora o suprimento sanguíneo nessas estruturas mantendo-as saudáveis, além de ajudar a aquecer os músculos preparando-os para exercícios mais intensos. Bradford (2004).Entretanto, aconselhasse não realizar alongamentos, passivos, próximo de um esforço, pois, eles são fontes de pernas “moles”, “pesadas” e de lesões Geoffroy (2001). Porém, é importante lembrar que tal resposta (esse enfraquecimento muscular) é de curta duração, pois, a longo prazo, além de não haver diminuição de força muscular com os exercícios de alongamento, estes podem favorecer os exercícios de força Achour (2004) .
Não foram encontradas evidências suficientes para comprovar que o alongamento previne lesões, mas, destaca-se a importância do alongamento no dia-a-dia de pessoas que passam muito tempo em frente ao computador ou dentro do carro paradas Deardorff (2004).
Pode ser um efeito meramente psicológico que faz com que a maior parte das pessoas envolvidas com esporte acredite que o aumento da flexibilidade diminui as lesões. Talvez seja um sincero desejo de acreditar em alguma coisa que faça sentido. Porém deve ser reiterado que estudos controlados que comprovem que o aumento da flexibilidade previne lesões não existe. Todavia, no treinamento de sedentários e atletas, com o aumento da flexibilidade e da resistência muscular localizada, os riscos de lesões em algumas articulações diminuem consideravelmente, apesar do aumento da carga de trabalho a que aquelas pessoas são submetidas em função do progresso do treinamento Dantas (2003).
Alongamento pós-exercício
Na década de 60 foram realizados inúmeros experimentos por meio de alongamento estático, após exercícios físicos e verificou-se redução da atividade eletromiográfica e da dor muscular Achour (2004). Porém, um estudo realizado em 1989, não confirma os resultados benéficos do alongamento estático ou do aquecimento na dor muscular tardia. O esforço físico provoca isquemia e esta, ao menos em parte, ocasiona a dor muscular. Entretanto, somente a isquemia não causa dor e o acúmulo de ácido lático não parece ocasionar a dor, pois pessoas com síndrome de MacCardle, incapazes de produzir ácido lático pela defi ciência de miofosfolirase, apresentam dor isquêmica numa extensão maior que pessoas normais .
Os exercícios de alongamento no final do esforço físico tem por objetivo evitar o encurtamento muscular, devido às fortes e sucessivas contrações musculares ocasionadas pelo treinamento, enquanto que antes do esforço físico, o alongamento tem a finalidade de preparar o conjunto músculo - articular para efetivar o alcance habitual de movimento. Porém, há um consenso entre os pesquisadores de que ocorre aumento da sensibilidade dos fusos musculares após os esforços máximos desportivos.
Isso sugere que não se utilize o método de flexibilidade ativo após o esforço físico pois, além de o cansaço influir na redução da força dos músculos agonistas, ocorrem mudanças no tráfego do impulso neuromotor com prejuízo na coordenação de direção, o que enfraquece a técnica do exercício de alongamento. E ainda, o músculo fatigado não pode responder prontamente ao reflexo de proteção neuro-muscular. Mesmo assim, há autores que preconizam 5 a 10 minutos de resfriamento após esforços intensos, com exercícios físicos leves de corrida e ciclismo, terminando o treino com exercícios de alongamento Achour (1997).
Fazer ou não fazer ? 
Paulo Zogaib, professor de medicina esportiva da Universidade Federal de São Paulo, acredita que estudos como o que mostra perda de força muscular podem ser válidos para atletas de alto desempenho, mas não teriam grande influência para esportistas amadores.

Para ele, é importante ressaltar o papel do aquecimento antes do alongamento. Embora preconizado por especialistas e professores de educação física, são poucos os praticantes que seguem a recomendação.

"Aumentar a temperatura corpórea é necessário para produzir energia para a contração muscular e promover uma redistribuição do fluxo sanguíneo, privilegiando os músculos que serão utilizados", diz.

Zogaib também considera controverso o alongamento dinâmico. "Os movimentos ativam todas as estruturas musculares, deixando-as de uma forma mais próxima da que o corpo vai usar na atividade seguinte. Porém, como opõem extensões com contrações, aumentam o risco de lesão se não forem feitos corretamente."

Ricardo Munir Nahas, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, considera que o alongamento dinâmico pode ser arriscado e deve ser praticado sob supervisão por quem tem pouca experiência. O mais importante, para ele, é manter o bom senso. "Alongar não dói. Se isso acontecer, é porque a pessoa está na posição errada ou ultrapassando os limites."

Mara Patrícia Traina Chacon-Mikahil, professora de educação física da Universidade Estadual de Campinas, acha o alongamento dinâmico interessante quando prepara o corpo para uma atividade que combine extensões e contrações de grupos musculares opostos, como vôlei ou futebol. "A vantagem é possibilitar uma ativação neuromuscular ao mesmo tempo em que ajuda a promover o aumento do metabolismo, preparando melhor o corpo para o esforço" Portal da Educação Física (2010).

Podemos perceber que os termos alongamento e flexibilidade são bem controversos a começar pelas suas definições. Há autores que consideram alongamento apenas como exercícios para manutenção da amplitude articular ou como parte de um aquecimento antes de se iniciar uma atividade física, outros já acreditam que o alongamento é uma forma de aumentar ou ganhar amplitude articular. Muitas das idéias a respeito dos diferentes assuntos que envolvem os efeitos dos exercícios de alongamento e ganho de flexibilidade, como prevenção de lesões, alívio de dor, alongamento pós-exercício, ainda não estão concluídas. Em se tratando de exercícios de alongamento após esforços físicos, parece que o ideal são exercícios moderados de alongamento para evitar um encurtamento muscular, não devendo, portanto, serem utilizados exercícios visando ganhos de flexibilidade, pois o músculo fatigado não pode responder prontamente ao reflexo de proteção. Quanto à prevenção de lesões, muitos são os autores que defendem a idéia de que o alongamento é eficiente neste sentido, assim como outros defendem que não existe comprovação científica neste assunto Almeida; Jabur (2006).
Como não existe ainda um consenso no assunto, aconselhe-se sempre com o médico especialista e com o profissional de Educação Física responsáveis por seu treinamento e saúde que com certeza, serão os mais indicados para lhe orientar.


Referências Bibliográficas:
Achour Júnior A. (1996) Bases para Exercícios de Alongamento Relacionado com a Saúde e no Desempenho Atlético. Londrina: Midiograf.
Achour Júnior A. (1997) Avaliando a flexibilidade: manual de instruções. Londrina: Midiograf.
Achour Jr A. (2004) Flexibilidade e Alongamento: Saúde e Bem-estar, São Paulo : Manole.
Almeida, T. T.; Jabur, N. M.; Mitos e verdades sobre flexibilidade: reflexoes sobre o treinamento de flexibilidade na saúde dos seres humanos.Motricidade 3(1): 337-344.
Alter MJ. (1999) Ciência da Flexibilidade. Porto Alegre: Artmed.
BLANKE, D. (1997) Flexibilidade IN: MELLION, M.B. Segredos em Medicina Desportiva. Porto Alegre, Artes Médicas. p 87-92.
Bradford M. (2004). Lifestyle: The benefi ts of stretching. Europe Intelligence Wire 5.
Dantas EHM. (2003) A Prática da Preparação Física. Rio de Janeiro: Shape.
Deardorff J. (2004) When Stretching, Take It Easy, Don’t Simple Let’er Rip. Knight Ridder / Tribune News Service. April 16.
Geoffroy C. (2001) Alongamento para todos. São Paulo: Manole.
Marchand EAA. (2002) Condicionamento de flexibilidade. Disponível em: Revista Digital – Buenos Aires. 8(53).
Portal da Educação Física (2010). Alongamento pode causar perda de força, diz pesquisa. http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=5182 
WERLANG, C. (1997) Flexibilidade e sua Relação com o Exercício Físico IN: SILVA, O.J. Exercícios em Situações Especiais I. Florianópolis, Ed. UFSC. p 51-66.





sexta-feira, 6 de agosto de 2010

“O idoso, depressão e atividade física”

O envelhecimento traz para os indivíduos alterações progressivas, quer nos aspectos funcionais, quer nos motores, psicológicos e sociais. Estas alterações variam de um indivíduo para outro e são influenciadas, tanto pelo estilo de vida quanto por fatores genéticos. Dentre as modificações provenientes do envelhecimento destaca-se a diminuição da capacidade funcional do indivíduo ocasionada principalmente, pelo desuso físico e mental (NIEMAN, 1999).
     Estudos demonstram que cerca de 25% da população idosa mundial depende de alguém para realizar suas atividades da vida diária (ANDREOTTI; OKUMA, 1999). De acordo com Kuwano & Silveira (2002), o sucesso do indivíduo em sua adaptação social decorre da importância das atividades da vida diária (AVDS), pois estas representam vitória no desempenho das tarefas de cuidado pessoal.
A depressão é uma condição clínica freqüente no idoso, estudos epidemiológicos indicam taxas de prevalência que variam de 1 a 16% entre idosos vivendo na comunidade (COPELAND et al., 1987; VERAS; MURPHY, 1994).
Segundo Stoppe & Louzã-Neto (1999), existem diversos fatores envolvidos na etiopatogenia dos transtornos depressivos nos idosos. Os autores ressaltam que estes fatores não atuam iso ladamente, sendo os transtornos depressivos a expressão de uma variável combinação entre estes. Entre estes fatores podem ser citados:

  • Fatores genéticos (que reduzem com a idade)
  • Sexo (maior prevalência no sexo feminino)
  • Fatores psicossociais (eventos vitais, suporte social e luto)
  • Possíveis fatores neurobio lógicos (ritmos biológicos, alterações de estrutura e função cerebrais e neurotransmissores)

Estudos relatam os benefícios da prática de atividade física regular, principalmente, no que diz respeito a uma melhora na saúde mental. As atividades aquáticas, por exemplo, podem contribuir para o tratamento de várias enfermidades mentais, incluindo neuroses de depressão e ansiedade (MOREIRA, 2001). Borges e Rauchbach (2004) observaram que idosos que não têm o hábito da prática de atividade física apresentam uma maior tendência ao estado depressivo.
   Para Lorda e Sanchez (2001) a prática de atividades físicas promove um desenvolvimento integral do idoso, pois, trabalha entre outros, a saúde física, a socialização (integrando o idoso ao seu meio social, ampliando as relações sociais e estimulando o convívio), e a sensibilidade, tornando-se um processo terapêutico de restauração e qualidade de vida, devolvendo no idoso o prazer de viver.

    O processo de envelhecimento por ser uma fase marcada por perdas afetivas, físicas e sociais não deve ser encarado como incapacidade. Mas sim, como uma nova fase da vida, a qual precisa de adaptação, incrementando na vida do idoso novos hábitos de vida (MAZO et al., 2005).
É sabido que o exercício físico pode ser usado no sentido de retardar e, até mesmo, atenuar o processo de declínio das funções orgânicas que são observadas com o envelhecimento, pois promove melhoras na capacidade respiratória, na reserva cardíaca, no tempo de reação, na força muscular, na memória recente, na cognição e nas habilidades sociais. Vale salientar que os exercícios físicos devem ser executados de forma preventiva, ou seja, antes de a doença apresentar suas manifestações clínicas. As intervenções reabilitadoras devem ser programadas de modo a atender às necessidades de cada indivíduo e, dessa forma, a atividade física deve ser mantida regularmente durante toda a vida para que o indivíduo possa gozar de melhorias na qualidade de vida e aumento na longevidade (CARDOSO,1992).
Atualmente, segundo Drewnoski et al. (2003), muito mais importante que o
envelhecimento cronologicamente determinado é o envelhecimento bem sucedido.
Este último é definido como a manutenção do funcionamento físico e mental e do envolvimento com as atividades sociais e de relacionamento. Algumas recomendações visando este objetivo incluem orientações sobre a dieta e a prática de atividade física visando à melhora da qualidade de vida.



Referências bibliográficas
ANDREOTTI, R.A.; OKUMA, S.S. Validação de uma bateria de testes de atividades da vida diária para idosos fisicamente independentes. Revista Paulista Educação Física, São Paulo, 13( 1): 46- 66,1999.
BORGES, S.S.; RAUCHBACH, R. Tendência a estados depressivos em idosos que não tem o hábito da prática da atividade física: um estudo piloto no município de Curitiba. Revista Lecturas: EF y Deportes, Buenos Aires, v.10.n.70: março, 2004.
CARDOSO, J.R. Atividades físicas para a terceira idade. A terceira idade. 1992; 5 (4) : 9-21.
COPELAND, JRM, DEWEY, ME, WOOD, N. et al. Range of mental illnesses amongst the elderly in the community: prevalence in Liverpool using AGECAT. Br J Psychiatry, 1987, 150: 815-823.
Drewnowski A, Monsen E,  Birkett D. Health Screening and Health. Promotion Programs for the Elderly. Managed Health Outcomes. 2003.

LORDA, C. Raul; SANCHEZ, Carmem Delia. Recreação na 3ª Idade. 3.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
MAZO, Giovana Zarpellon; LOPES, Marize Amorim; BENEDETTI, Tânia Bertoldo. 2.ed. Atividade Física e o Idoso: Concepção Gerontológica. Porto Alegre: Sulina, 2004.
NIEMAN, D. Exercício e saúde. São Paulo : Manole, 1999
SILVEIRA, L.D. Níveis de depressão, hábitos e aderência e programas de atividades físicas de pessoas com transtorno depressivo. (dissertação de mestrado). Florianópolis, SC: UFSC, 2001. 113p.
Stoppe Jr A, Louza Neto MR. Etiopatogenia da depressão em idosos. In: Stoppe
Jr A, Louza Neto MR, editors.Depressão na Terceira Idade: apresentaçãoclínica e abordagem terapêutica.Lemos Editoral, 1999.
VERAS, R.P., MURPHY, E. The mental health of older people in Rio de Janeiro. Int J Geriatr Psychiatry, 9, 1994, p.285-295.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

“O EVELHECER, DIFERENÇA ENTRE SENESCÊNCIA E SENILIDADE”


De acordo com o IBGE, a porcentagem de brasileiros com mais de 60 anos na década de 40 era de aproximadamente 4% e a estimativa para 2020 é alcançar 12% da população. Além do envelhecimento da população total, a proporção de pessoas com idade acima de 80 anos está aumentando substancialmente. No ano de 2007 a porcentagem deste grupo etário atingiu 1,4% da população brasileira, algo em torno de 1,6 milhões de pessoas.

A existência humana é marcada, nos seus extremos, por dois fenômenos opostos, a vida e a morte. O ser humano então, passa pela infância, atravessa a mocidade, atinge a maturidade e, finalmente, chega à velhice. Aparecem, então, os primeiros sinais evidentes da usura de todo o organismo (Rosa, 1983).
A velhice é um período de declínio caracterizado por dois aspectos: a senescência e a senilidade. A senescência é o período em que o declínio físico e mental são lentos e graduais, ocorrendo em alguns indivíduos na casa dos 50 e em outros, depois dos 60 anos. A senilidade se refere à fase do envelhecer em que o declínio físico é mais acentuado e é acompanhado da desorganização mental. Aqui, também, encontramos as diferenças entre as pessoas; algumas se tornam senis relativamente jovens, outras antes dos 70 anos, outras, porém, nunca ficam senis, pois são capazes de se dedicarem a atividades criativas que lhes conservam a lucidez até a morte (Rosa, 1983).
Senescência é uma fase normal da vida de um indivíduo sadio; geralmente inicia-se depois dos 65 anos e não é manifestação doentia; na senescência não ocorrem distúrbios de condutas, amnésias, perda do controle de si mesmo; em outras palavras, é o velho sadio. Senilidade é doença, também conhecida como demência, onde o idoso (às vezes acomete adultos jovens) perde a capacidade de memorizar, prestar atenção, não consegue mais se orientar, fala sem nexo, vai limitando sua vida ao leito, e chega a perder o controle de urinar e defecar. Só 5% dos velhos padecem de senilidade.
Pode-se dizer que o envelhecimento humano ocorre em três níveis diferentes: biológico, psicológico e social.
O envelhecimento biológico envolve mudanças fisiológicas, anatômicas, bioquímicas e hormonais, acompanhadas de gradual declínio das capacidades do organismo.
O envelhecimento psicológico é traduzido pelos comportamentos (abertos e encobertos) das pessoas em relação a si próprias ou aos outros, ligados a mudanças de atitude e limitações das capacidades em geral. Esses comportamentos trazem como conseqüência a ocorrência de inadaptações, readaptações e reajustamentos dos repertórios comportamentais, face às exigências da vida.

O envelhecimento social está relacionado às normas ou eventos sociais que controlam, por um critério de idade, o desempenho de determinadas atividades ou tarefas do grupo etário, e que dão sentido à vida de cada um. Como exemplo, podemos citar: o casamento é um evento que ocorre geralmente nos anos da juventude ou no início da vida adulta. O nascimento de filhos é mais comum no período entre dezoito e trinta anos. A aposentadoria ocorre, compulsoriamente aos setenta anos, ou com 30 ou 35 anos de trabalho comprovado. Essas normas ou eventos sociais contribuem para o estabelecimento de muitos preconceitos. Assim por exemplo, citando Neugarten e Datan (1974), para reforçar este ponto, a aposentadoria está supostamente relacionada como início da vida incapacitante e desintegradora, ou seja, a Velhice.
A atividade física é um dos meios mais barato e mais saudáveis na qual pode melhorar a nossa saúde. Para o idoso, a atividade física é de fundamental importância, pois, o processo de envelhecimento beneficia as perdas, principalmente, nos aspectos cognitivos e físicos, assim a atividade física torna-se um fator o qual pode ajudar a amenizar estas perdas (RABACOW et al., 2006).

Aceitar as transformações que ocorrem tanto nos aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais na terceira idade é uma das formas de encarar os problemas decorrentes desta fase da vida, de forma a minimizá-los por meio da atividade física, participação na comunidade, passeios e entre outros (ZIMERMAN, 2000).



Referencias Bibliográficas

NEUGARTEN and DATAN. The Middle Years in S.Arieti, New York: Basic Books, 1974.
Paiva, Vilma Maria Barreto. A velhice como face do desenvolvimento humano. http://www.nehscfortaleza.com/artigos_arquivos/artigo_039.htm
RABACOW, Fabiana Maluf et al. Questionários de Medidas de Atividade Física em Idosos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Florianópolis, v.8, n.4, p. 99-106, 2006.
ROSA, M. (1993). Psicologia Evolutiva: psicologia da idade adulta. Petrópoles: Vozes.
Miranda, Thaís C. Senescência e senilidade - O que é isso? http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=117&id=1791&menu=2
ZIMERMAN, Guite I. Velhice: Aspectos Biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed, 2000.

domingo, 13 de junho de 2010

Estresse


O termo stress, cunhado originalmente em inglês (em português, estresse), deriva do latim stringere e significa apertar, cerrar, comprimir Houaiss et al. (2001), embora o seu conceito tenha sido primeiramente descrito por Hans Seyle, em 1956, que o definiu como sendo, essencialmente, o grau de desgaste total causado pela vida.
Estresse pode ser definido como um estado de tensão que causa uma ruptura no equilíbrio interno do organismo, ou seja, um estado de tensão patogênico do organismo. O desequilíbrio ocorre quando a pessoa necessita responder a alguma demanda que ultrapassa sua capacidade adaptativa Everly (1990).
A fonte de tensão pode ser externa ao próprio organismo, como uma exigência de algo ou alguém, ou interna, exemplificada como uma autodemanda, ou autocobrança Lazarus e Folkman (1984).
Os primeiros estudos sobre stress na área da saúde foram realizados na década de 1930, por Hans Selye, que definiu a reação do stress como “uma síndrome geral de adaptação na qual o organismo visa readquirir a homeostase perdida diante de certos estímulos”.
Como nos define Lipp e Malagris (1995), Selye (1974) redefiniu o termo stress como “resposta não específica do corpo a qualquer exigência”.
O stress pode ser definido como: “uma reação do organismo, com componentes físicos e/ou psicológicos, causada pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se confronta com uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite ou confunda, ou mesmo que a faça imensamente feliz” Lipp & Malagris ( 2001).
Os estudos de Selye (1965) o levaram a concluir que o processo do stress é constituído de três fases: alerta, resistência e exaustão. A primeira fase - alerta – acontece no momento em que a pessoa se depara com a fonte estressora e, nesse enfrentamento, se desequilibra internamente, apresentando sensações características, tais como sudorese excessiva, taquicardia, respiração ofegante e picos de hipertensão. A segunda fase – resistência - caracteriza-se por uma tentativa de recuperação do organismo após o desequilíbrio sofrido na fase anterior. Nesse momento ocorre um gasto de energia que pode ocasionar cansaço excessivo, problemas de memória e dúvidas quanto a si próprio Caso o equilíbrio não seja readquirido por meio dessa mobilização, o processo pode evoluir para a terceira fase - exaustão -, quando ressurgem sintomas ocorridos na fase inicial, no entanto, com maior agravamento Lipp & Malagris (2001).
Importante ressaltar que na fase de exaustão ocorre um grande comprometimento físico que pode se manifestar em forma de doenças Lipp & Novaes (1996).

1.Houaiss, Antônio, Villar, Mauro de Salles, Franco, Franscisco Manoel de Mello. In: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2001.
2.Lazarus R, Folkman S. Stress, appraisal and coping. New York: Springer Publishing Company; 1984.
3.Selye, H. . The stress of life. Nova York: McGraw-Hill, 1956.
4.Lipp, M. E. N., & Malagris, L. E. N. Manejo do estresse. In B. Range (Org.), Psicoterapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas (pp.279-292). Campinas: Ed. Psy II, 1995.
5.Lipp, M. E. N., & Novaes, L. E. Mitos & verdades: o stress. São Paulo: Contexto, 1996.  

“Atividade física em idosos”

O envelhecimento traz, como uma de suas conseqüências, a diminuição do desempenho motor na realização das atividades da vida diária (AVD), o que, entretanto, não leva as pessoas a se tornarem, necessariamente, dependentes de outros.
Nos idosos este parece ser um desafio, visto que o envelhecimento na sociedade atual está carregado de estereótipos associados apenas nos declínios físicos. A imagem corporal durante a velhice pode sofrer então distorções devido à visão negativa em relação à velhice, baseada na falsa idéia de que envelhecer gera sempre incompetência (GALLAHUE; OZMUN, 2001; NERI, 2001; OKUMA, 1998; SIMÕES, 1998).
É fato que o processo de envelhecimento é inerente à todas as espécies, principalmente ao homem, e que tal processo é inevitável. Porém, estudos relacionados às pessoas idosas têm demonstrado que é possível minimizar e diminuir o declínio físico-fisiológico, influenciando também nos aspectos sociais e psicológicos através de atividades físicas sistematizadas (OKUMA, 1998; SILVEIRA 1998; MATSUDO, 2000).
Embora aproximadamente 25% dos idosos cheguem ao estado de dependência para realizar tarefas cotidianas (Spirduso, 1995), o que é uma parcela considerável da população para trazer problemas para a sociedade, essa situação não se traduz como a totalidade dos idosos, ou como uma condição que todos terão quando envelhecerem Okuma (1999).
De acordo com Schoueri Júnior, Ramos & Papaléo Netto (1994), tradicionalmente o envelhecimento foi um fenômeno sempre estudado e analisado como uma característica de países europeus, pois nessas regiões 28% da população apresenta idade superior a 75 anos. A partir da década de 50, no entanto, tem ocorrido um crescimento expressivo da população idosa nos países de terceiro mundo. Spirduso (1989) comenta que o século XX foi palco de drásticas mudanças de demografia relacionadas à idade. Dados apresentados pela autora mostram que, em 1900, somente 4% da população mundial apresentava idade igual ou superior a 65 anos. No ano 2000, projeta-se que 15 a 20% da população pertencerá a essa categoria. Ressalta-se ainda que a população dos muito idosos (indivíduos acima dos 85 anos), desde 1940, tem crescido mais de 50% a cada década (Pescatello & Di Pietro, 1993; Spirduso, 1989). Na América Latina, estima-se que entre os anos de 1980 e 2000, a população idosa aumentará em 236% e o Brasil, em 2025, terá a sexta maior população idosa no mundo (Schoueri Júnior et alii, 1994). Segundo Kalache, Veras & Ramos (1987), no Brasil, entre os anos de 1950 e 2025, o aumento da população idosa será da ordem de 15 vezes, enquanto o da população como um todo será de não mais que cinco vezes no mesmo período.
Sem dúvida, o aumento da expectativa de vida proporciona às pessoas um maior período de tempo para sintetizar e culminar a realização de seus projetos de vida. Porém, para que isso ocorra, é necessário que a velhice seja vivida com qualidade (Okuma, Andreotti, Lara, Miranda & Suckow, 1995).
Um dos elementos que determinam a expectativa de vida ativa ou saudável é a independência para realização de AVD. Sem dúvida, na velhice, a capacidade de realizar AVD pode sofrer alterações (Adrian, 1986; Aniansson, Rundgren & Sperling, 1980; Gallahue, 1995; Mendes De Leon, Seeman, Baker, Richardson & Tinetti, 1996; Seeman, Bruce & McAvay, 1996).
Nota-se uma forte tendência à diminuição da atuação do indivíduo no meio em que vive. Tanto nas ações motoras mais específicas, como nas mais genéricas pode-se observar um especial comprometimento no comportamento de parte da população idosa.
Sallis e Hovell (1990) sugerem que o comportamento para a prática da AF possui quatro grandes fases. Pesquisas sobre os determinantes da
AF procuram predizer e explicar as transições entre as seguintes fases: do sedentarismo à adoção da AF
(adesão inicial); da adoção à desistência ou manutenção; da desistência à retomada da AF.
Segundo Dishman (1993), há um consenso de que variáveis conhecidas que determinam maior ou menor grau de fixação das pessoas aos programas de AF podem ser categorizadas como fatores pessoais passados e presentes, fatores ambientais ou situacionais passados e presentes, fatores comportamentais e fatores relativos ao programa de AF.
Entre os fatores pessoais, pode-se citar, gênero, idade, grau de instrução, renda(“status” sócio-econômico), raça e etnia e estado civil, aspectos que definem o perfil sóciodemográfico do indivíduo; além de saúde e aptidão física percebida, participação anterior em programas de AFs, razões para fazer AF, conhecimento e crenças nos benefícios da AF para saúde, traços psicológicos do praticante, benefícios percebidos com a AF, bem como fatores fisiológicos como peso corporal e problemas médicos gerais. Parece que o hábito de fumar e tipo de ocupação (emprego) fazem parte dos fatores comportamentais. Quanto aos fatores situacionais, encontram-se apoio social e participação da família, falta de tempo percebida, clima, proximidade do local da prática, além das características do programa de AF em si, como intensidade da atividade, programas individuais ou em grupo e características do professor (Dishman, 1993).
Aos poucos a sociedade como um todo e principalmente a população idosa começam a ver a atividade física como forma de prevenção e reabilitação da saúde, fortalecendo os elementos da aptidão física que se acredita estar diretamente associados com a independência e a autonomia do idoso, permitindo prolongar por mais tempo a execução das atividades da vida diária, tanto as físicas, quanto as instrumentais (OKUMA, 1998; MATSUDO, 2000).
Deve-se observar que “uma velhice tranqüila é o somatório de tudo quanto beneficie o organismo, como por exemplo, exercícios físicos, alimentação saudável, espaço para o lazer, bom relacionamento familiar, enfim, é preciso investir numa melhor qualidade de vida” (PIRES et al., 2002, p. 2).


“A importância da atividade física no cotidiano”

                         

Historicamente a prática de atividade física  começou quando o homem primitivo sentiu necessidade de:
• LUTAR;
• CONQUISTAR;
• FUGIR;
• CAÇAR PARA SOBREVIVÊNCIA.
Assim executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde
que se colocou de pé:
CORRER – SALTAR – ARREMESSAR – TREPAR – EMPURRAR – PUXAR – NADAR
SANTOS (2006).
  O ser humano foi preparado para um tipo de vida extremamente ativa do ponto de vista físico e a vida moderna mudou radicalmente esta perspectiva. Na Pré-história o homem tinha dois objetivos para manter sua sobrevivência, o primeiro era o da caça para se alimentar, e o segundo da fuga para não ser alimento de outros animais. Para realizar estas tarefas seu organismo foi gerando adaptações, conseguindo músculos e ossos mais resistentes, um sistema cardíaco e imunológico mais adaptado para sua sobrevivência. O tempo foi passando e a tecnologia chegou (Neto, 2003).
  A saúde está diretamente relacionada à atividade física. As pessoas com hábitos sedentários possuem menor aptidão física, isto é, menor capacidade para executar exercícios físicos. Por outro lado, as características de estrutura muscular e de nossas articulações do nosso corpo, da constituição do corpo ou da capacidade cardiorrespiratória, determinam também os limites de nossa aptidão física (Azevedo, 2000)
-Atividade física e sedentarismo
    A atividade física pode ser definida como qualquer movimento produzido pelos músculos esqueléticos que resulte em gasto energético. A atividade física contribui consideravelmente para a economia dos gastos em saúde pública, pois auxilia na prevenção e no tratamento direto para saúde dos efeitos deletérios decorrentes do sedentarismo. Em algumas regiões do Brasil a prevalência de sedentarismo em adultos é em torno de 70%. Poucos estudos ainda são encontrados sobre o nível de atividade física em crianças e adolescentes na literatura brasileira (JOVENESI et al., 2004).

    Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam para 80,8% de adultos sedentários. Em um estudo na cidade de São Paulo, encontrou-se uma prevalência de sedentarismo de 68,7% em adultos. Nos Estados Unidos mais de 60% dos adultos e em torno de 50% dos adolescentes são considerados como sedentários, de acordo com o National Center for Chronic Disease prevention and Health promotion (OEHLSCHLAEGER et al., 2004).
O sedentarismo está ligado ao desenvolvimento várias doenças: obesidade, doença coronariana, hipertensão diabetes tipo 2, osteoporose, câncer de cólon, depressão (JOVENESI et al., 2004).

    A vida sedentária, literalmente, causa o desuso dos sistemas funcionais. Dessa forma, o aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além de haver um comprometimento das funções de vários órgãos (Neto, 2003).
Quando focamos a saúde temos , segundo Matsudo & Matsudo (2000),  que os principais benefícios da prática de atividade física referem-se aos aspectos antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos. Os efeitos metabólicos apontados pelos autores são o aumento do volume sistólico; o aumento da potência aeróbica; o aumento da ventilação pulmonar; a melhora do perfil lipídico; a diminuição da pressão arterial; a melhora da sensibilidade à insulina e a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e no trabalho submáximo. Com relação aos efeitos antropométricos e neuromusculares ocorre, segundo os autores, a diminuição da gordura corporal, o incremento da força e da massa muscular, da densidade óssea e da flexibilidade.
No campo psicológico Guedes & Guedes (1995), afirmam que a prática de exercícios físicos habituais, além de promover a saúde, influencia na reabilitação de determinadas patologias associadas ao aumento dos índices de morbidade e da mortalidade. Defendem a inter-relação entre a atividade física, aptidão física e saúde, as quais se influenciam reciprocamente. Segundo eles, a prática da atividade física influencia e é influenciada pelos índices de aptidão física, as quais determinam e são determinados pelo estado de saúde.
Matsudo & Matsudo (2000), reiteram a prescrição de atividade física enquanto fator de prevenção de doença e melhoria da qualidade de vida.
Lima (1999) afirma que a Atividade Física tem, cada vez mais, representado um fator de Qualidade de Vida dos seres humanos, possibilitando-lhes uma maior produtividade e melhor bem-estar.
Guedes & Guedes (1995) reconhecem as vantagens da prática de atividade física regular na melhoria da qualidade de vida.
A conclusão que podemos chegar é que a prática de atividade física regular é de vital importância no dia a dia do indivíduo e não requer grandes transtornos a ele, levando em conta que para esta prática não são necessários grandes custos, um bom início é uma caminhada leve e com o tempo e com o prazer desta atividade procurar a prática de exercícios que melhor lhe convier e que lhe trará maior prazer. Lembrando sempre que a indicação médica é sempre necessária e o acompanhamento de um profissional de Educação Física é essencial.



Referências:
. Azevedo, J.R.D. (2000). Atividade física. Disponível em www.boasaude.uol.com.br
. Guedes DP; Guedes JERP. Aptidão física relacionada à saúde de crianças e adolescentes: avaliação referenciada por critério. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, 1995.
. JENOVESI, J.F. et al. Evolução no nível de atividade física de escolares observados pelo período de 1 ano. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Brasília, v. 12, n. 1, p. 19 - 24, jan./mar. 2004.
. LIMA, D. G. Atividade física e qualidade de vida no trabalho. In: Anais do I Congresso Centro-Oeste de Educação Física, Esporte e Lazer. Brasília, setembro de 1999.
. MATSUDO SMM, ANDRADE EL, MATSUDO VKR, ARAÚJO TL, BARROS TL. Evolution of neuromotor performance in active elderly women in one- year period as related to choronological age [abstract]. Med.Sci.Sports Exerc. 2000.
. Neto T.L.B.(2003). Sedentarismo. Disponível em www.emedix.com.br
. OEHLSCHLEEGER, M.H.K. et al. Prevalência e fatores associados ao sedentarismo em adolescentes de área urbana. Revista de Saúde Pública. São Paulo, v. 38, n. 2, 2004.
. SANTOS, L.R.G. História da Educação Física. Educação Física para o Profissional Provisionado. Brasília: CREF7, 2006.